O Salmo 126, um
cântico de Sião, é o sétimo Cântico dos Degraus. Foi composto na época da
restauração de Jerusalém, após o cativeiro na Babilônia (compare com o Sl 137).
Seu clima é de alegria ímpar, depois das tristezas de um longo exílio. Eis sua
estrutura: (1) descrição do retorno do cativeiro (v. 1-3); (2) oração para que
Deus conclua esse retorno (v. 4); (3) comparação da volta do cativeiro com uma
colheita adiada muitas vezes (v. 5,6).
126.1-3 — O retorno
do cativeiro babilônico havia sido ansiado por tanto tempo que parecia um sonho
àqueles que voltavam. Alguns haviam esperado a vida inteira. A alegria do povo
era incontida; não parava mais de louvar a Deus. O clima era de riso e alegria,
de deleite na salvação de Deus (Is 12).
126.4 — As pessoas que voltavam eram
uma pequena porcentagem das que tinham sido exiladas. Faze-nos regressar é o
começo da oração para que Deus acabasse de libertá-los e lhes devolvesse a
terra. Profeticamente, no entanto, trata-se de uma oração pela vinda de Jesus,
que concluirá a obra de Deus em meio ao Seu povo.
126.5,6 — O povo de
Judá havia ido para Babilônia em lágrimas. Mas sua tristeza rendeu recompensas
tremendas; o Senhor veio resgatar mais uma vez Seu povo (Sl 34-18; Is 66.2; Mt
5.4) e, ao retornarem a Judá e Jerusalém, estavam colhendo uma safra de pura
alegria.
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